domingo, 28 de dezembro de 2008

Festa de lançamento do livro Apagando as Pegadas


O evento literário aconteceu no espaço cultural da Biblioteca Municipal de São Paulo no dia 18 de dezembro a noite. Entre os convidados estava a professora Sueli Gonçalves, idealizadora do projeto AEL - Academia Estudantil de Letras em escolas municipais, o Escritor e Editor Benedicto uz e Silva premiado com o "Prêmio Nacional Clube do Livro - 1968" com o livro "Um corpo na chuva" e em 1965 em 3º lugar com o livro "Sol nos olhos". Foi uma memorável noite com um belo discurso da representante da AEL.
Discurso


















Editor e Escritor Benedicto Luz Silva















AEL - Professora Sueli Gonçalves










A Editora do livro
Editora caravansarai
Discurso na festa.

domingo, 30 de novembro de 2008

Lançamento do 2º livro na Casa da Cultura da Penha

Conto com a presença de todos para uma descontraida e bela festa literária. Literatura, poesia e musica são manjares para a alma. Ela também precisa ser alimentada

sábado, 22 de novembro de 2008

Apagando as pegadas - Lançamento de livro


Capa:
Josué Gonçalves de Araújo
convidado para uma palestra na Academia Estudantil de Letras do colégio Padre Antonio Vieira. Uma sala repleta de adolescentes com fardões, imitando os rituais da ABL. Recepcionado por um grupo de alunos posicionados sobre um cenário, teve início de imediato uma apresentação teatral do seu até então único conto, “Os Fariseus da Catedral.” Terminado a apresentação, emocionado, ele não tinha mais idéia de como realizaria a palestra. Até aquele momento ele havia escrito apenas romances. A partir daquele dia, passou a sonhar com contos. Certa vez, entrou num vagão do metro e notou à sua frente um velhinho que cochilava sobre o banco cinza, reservado para pessoas com restrições de mobilidade. Uma linda jovem sentou na segunda vaga do banco cinza. Pintou a inspiração; transformou a jovem em uma personagem e escreveu o seu segundo conto – “Não julgueis”. Um portal parece ter-se aberto para o palácio das musas, pois os contos vieram em fila, como bois seguindo uma trilha para o bebedouro. O conto “Apagando as Pegadas” foi o último, o que mais me sensibilizou...
A venda no site da editora: http://www.caravansarai.com.br/
ou
no site do autor: www.josuearaujo.com

sábado, 6 de setembro de 2008

Breve lançamento de livro de contos


Novo livro de contos -
"Apagando as pegadas".
Josué Gonçalves de Araújo
Caravansarai Editora
ISBN: 978-85-89862-34-9
R$ 25,00


O livro ja esta sendo vendido pela editora através do site:

http://www.caravansarai.com.br/

A proprietária da editora - Eliana Leal, também é escritora dos livros: "Nunca abra mão dos seus sonhos" e " Você tem obrigação de ser feliz".

Editora: http://www.caravansarai.com.br/

terça-feira, 29 de julho de 2008

Membro Ael - Cecilia Meirelles


Festa de aniversário do primeiro ano da Academia Estudantil de Letras do colégio Cecília Meirelles, no teatro do Céu da Vila Cisper.

sábado, 19 de abril de 2008

Academia Estudantil de Literatura no Estadão

AEL - Academia Estudantil de Literatura, onde já realizei duas palestras, agora esta no Estadão.


terça-feira, 8 de abril de 2008

Trova do Livro Errante

Trova do Livro Errante
Josué

Segue em paz meu livro errante,
Vai cumprir o seu destino,
Nunca pare, segue avante,
Sua missão de peregrino.

Vai mostrar o seu enredo,
Pros amantes da leitura.
Vai sozinho, vai sem medo,
Mostre toda a sua cultura.

Se uma noite, você aberto,
Entre as mãos de algum leitor,
Sentir o destino incerto,
Lembre-se do seu autor.

Criou você em poucos dias,
Com aquele amor sonhado,
Nada a ver com o Messias,
Na missão do filho amado.

Mas você tem sua missão,
Inspirada pela musa,
Que com toda a sua paixão,
Nessa trama está inclusa.

Livro Errante:
Um grupo de pessoas que ama os livros, perambula por ai, deixando livros sobre os bancos das praças, com orientações para que, após a leitura, essa pessoa deixe o livro livre para ser encontrado por outra pessoa. Assim é a vida de um livro errante. Inspirado nessa idéia, eu criei a trova do livro errante.

Site do livro errante: http://www.livroerrante.blogspot.com/

sábado, 5 de abril de 2008

Nha Maria no Sebo Paulicéia

Pesquisando livros nos sebos da estante Virtual, encontrei um exemplar do meu próprio livro: "O Mistério da Bruxa de Areia Dourada". A princípio fiquei surpreso e feliz, depois, fiquei triste. Feliz porque o meu livro ja esta visitando as estantes das livrarias dos sebos - triste porque alguém se desfez dessa raridade - rsrsrs - sim, raridade porque eu mesmo não encontro para comprar. Efetuei a compra, imediatamente, e só fiquei aliviado quando recebi a confirmação. Vou buscá-lo, pessoalmente. Agora sonho em vê-lo nas estantes de todas as livrarias.
O sonho não pode morrer, jamais!

domingo, 9 de março de 2008

Teatro na escola


Um aluno acadêmico, da AEL - Academia Estudantil de Letras Padre Antonio Vieira - encenando o personagem de um mendigo na praça da Sé, no dia da palestra. Foi uma sensação inédita. O meu próprio conto sendo encenado pelos alunos. Uma tarde inesquecível!
Josué

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Descaso Político - Menores Abandonados

Vejam um bebe mendigo! O pai e a mãe dormindo sob os trapos, enquanto o bebe sonha com os anjinhos do céu. Os executivos da vida passam apressados e nem notam. Eu vi!Eu fotografei. Devo levar a vida como uma formiguinha?

Rua Barão de Itapetininga, Centro, São Paulo; manhã de junho. Eu, no centro da maior cidade do Brasil. Todas as manhãs, passo por essa rua, aproximadamente às sete e meia da manhã, para tomar o meu café, antes de chegar ao escritório, e me deparo com crianças dormindo sob uma abertura próxima a uma galeria.
São crianças de todas as idades, raças e cores; algumas são muito bonitas. Mas, de alguma forma, preferem os perigos das ruas, e dispensam a proteção dos pais (com quem o risco é maior). Outras perderam os pais. As FEBEM's, proteção do governo? Não. Melhor ficar nas ruas.
Como ficar indiferente? Como entender? Nas escolas não me ensinaram nada sobre tudo isso.
Se fôssemos formigas, tudo seria mais fácil. As formigas não precisam questionar nada, só pensam no trabalho e na perpetuação da espécie. Nada mais. Devo viver como uma formiguinha?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Fotos de lançamento do livro

Festa no centro de São Paulo - Rua Xavier de Toledo

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Palestras em escolas - incentivos a literatura

Primeiro Capitulo - (O Mistério da Bruxa de Areia Dourada)
Antes do sol nascer
Uma ventania varria a poeira das estreitas ruas de terra vermelha. Um feixe de galhos secos rodopiava pra lá e pra cá, até se enroscar nos pés de uma senhora de cabelos brancos, Nhá Maria, velha, mas ainda bem disposta, daquelas cuja idade ninguém se arriscava a adivinhar com sucesso. Havia quem afirmasse que a velha descendente de índios teria mais de um século de existência.
Naquela madrugada ela estava atrasada para o seu habitual e misterioso passeio matinal. A mão esquerda apoiando uma cesta de vime sobre a rodilha branca feita com os seus próprios cabelos, a mão direita segurando o cajado de quase dois metros de comprimento, com uma forquilha na ponta. Num movimento rápido, usou o cajado para se livrar dos galhos secos que se enroscaram em seus pés. Livre do emaranhado de galhos e num gesto de irritação, resmungando consigo mesma, acelerou os passos como se corresse contra o tempo.
- Diacho! Estou atrasada hoje e, o que é pior, o sol já está quase nascendo. Maldição!
Enquanto resmungava, entrou pela rua principal e um cachorro magro recebeu uma cutucada nas costelas, porque vacilou na sua frente. As ruas ainda estavam desertas e a velha parecia contar com isso. Finalmente, parou junto à porta fechada da quitanda do seu Maneco. Após certificar-se de que não havia ninguém observando, bateu três vezes, de leve, com o cajado, e a porta se abriu. Duas mãos rápidas retiraram-lhe a cesta da cabeça, que foi devolvida em segundos, totalmente vazia. A porta se fechou e Nhá Maria suspirou aliviada. Tirou uma caderneta do bolso e anotou a data em uma página: 10 de abril de 1950. Olhou para um lado, para outro e, não vendo nenhuma alma viva, iniciou o caminho de volta com expressão mais calma, sem aliviar a pressa. Deixou a rua principal e desceu a ruela em direção à sua casa, região leste da cidade. Concentrada em seu trajeto, cruzou por três garotos sem percebê-los. De repente, recebeu uma pedrada nas costas e ouviu o som da correria dos moleques em fuga, gritando versos e palavras de ódio contra ela:

Bruxa papão
Que mata criança
Pra fazer sabão.

- Malditos! Malditos... – Praguejou a velha.
Os garotos agressores desapareceram na esquina da rua principal e Nhá Maria apressou-se ainda mais, ansiosa para chegar em sua casa.

*****
A presidente da AEL - Academia Estudantil de Literatura
Professora Sueli após a leitura do livro, convidou o autor para
realizar duas palestras nas escolas municipais.
Blog da Adademia: http://ael.zip.net/arch2007-12-30_2008-01-05.html

Livro: O Mistério da Bruxa de Areia Dourada


Autografando suas poesias após a palestra.
Literatura regionalista - Juvenil/adulto
Autor: Josué Gonçalves de Araujo

Em 1950 uma anciã, Nhá Maria, descendente de índios, foi acusada de transformar um garoto de dez anos de idade em pedra de sabão, na pequena cidade de Areia Dourada. A líder do bordel, Dona Mocinha, era sua melhor cliente, razão suficiente para que desagradasse as respeitáveis senhoras do local.
Por interesses políticos, cujo objetivo era provocar um linchamento público, o desaparecimento do garoto foi utilizado para inflamar os moradores que, eufóricos, alimentados por preconceitos morais e supersticiosos, somente se acalmaram quando perceberam a casa da velha em chamas.
Além de Nhá Maria também morreu Luzia, a mãe do garoto, que havia entrado na casa na vã tentativa de salvar sua pobre e velha amiga.
Indiano, um eremita desacreditado da região, profetizou em alta voz que um dia chegaria na cidade um corvo, com forte desejo de vingança.
Três décadas depois, numa madrugada, um helicóptero pousou no centro da cidade, trazendo um poderoso empresário suíço e um mestre chinês perito em Artes Marciais e Taoísmo. A cidade ficou em polvorosa e o único assunto era o ilustre visitante em seu traje preto, hospedado no hotel de Zuza, prefeito de Areia Dourada.
Foi assim que o passado começou a se tornar presente, alterando toda a tranqüilidade dos pacatos cidadãos de Areia Dourada...

Esta é a sinopse da minha história. Alguns personagens existiram e serviram de inspiração para a minha viagem literária. O Mistério da Bruxa de Areia Dourada é ficção, mas às vezes se confunde com algumas lembranças da minha infância.
A primeira e mais bela história que ouvi foi de literatura de cordel, contada pela minha avó. O que eu não faria para reviver aqueles momentos, sentado ao seu lado, junto ao tronco do velho abacateiro sob um céu estrelado...
Josué